Concepção tradicional de educação

Concepção tradicional de educaçãoO modelo tradicional, embora sem fundamentação teórica empiricamente validada e consolidada, predomina no contexto educacional brasileiro desde o Império, tendo sido inspirado pelo modelo francês-napoleônico da época, e influencia fortemente, até hoje, o ensino superior.

Nessa concepção, o aluno é considerado receptor passivo de informações preestabelecidas pelo sistema ou instituição educacional, que deve criteriosamente selecionar e preparar os conteúdos a serem transmitidos às novas gerações. A avaliação da aprendizagem baseia-se na capacidade de reprodução fiel das informações ensinadas.

A relação professor-aluno é marcada por forte hierarquização e autoritarismo. O professor toma todas as decisões relativas ao processo ensino-aprendizagem, e exerce a função de conduzir seus alunos a adaptarem-se ao contexto cultural vigente, tido como referência do modelo.

Não se verifica incentivo ao pensamento crítico e criativo, à autonomia do aluno, à colaboração entre pares, e à democracia nas tomadas de decisões.

Essa concepção pode ser identificada no ensino superior, mesmo quando associada à utilização das tecnologias da informação e comunicação (TIC), em cursos presenciais, semipresenciais ou a distância (EaD).

Evidencia-se, pela ênfase na produção e na transmissão de conteúdos, que ganham sofisticação em formatos multi ou hipermidiáticos, como em certos tutoriais virtuais ou aulas em vídeos, com suporte em CD-ROM ou via internet.

No entanto, em sua essência permanecem associados ao modelo pedagógico tradicional, por supor que o aluno deve ser o receptor passivo e o reprodutor das informações veiculadas.

Fonte: Especialização em Saúde da Família – Modalidade a Distância.
UNA-SUS UNIFESP, 2011.

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