Acompanhante especializado: (TEA) Transtorno do Espectro Autista

Acompanhante especializado: (TEA) Transtorno do Espectro AutistaSaiba tudo sobre o Acompanhante especializado: (TEA) Transtorno do Espectro Autista

O acompanhante especializado é um instrumento mediador para o processo de inclusão escolar, porém, antes mesmo desse profissional ser contratado, a avaliação pedagógica do estudante deverá ser realizada, para que seja possível constatar a real necessidade desse profissional. Se não houver uma minuciosa avaliação, corremos o risco de inserir um acompanhante que não se adeque as necessidades do estudante, ou até mesmo, podemos inserir um profissional que poderá estabelecer uma relação de dependência com o educando, o que não é benéfico para seu desenvolvimento escolar e social.

Devemos estar cientes que nem todo sujeito com TEA necessitará de um acompanhante especializado, pois se o estudante acompanha autonomamente o ritmo da turma e apresenta apenas algumas dificuldades em relação a uma disciplina em específico, e também em se socializar; neste caso, se inserirmos um acompanhante especializado, podemos influenciar um retrocesso quanto aos aspectos de independência do sujeito. As dificuldades supramencionadas poderão ser amenizadas ou superadas com o auxílio do professor regente, colegas da turma e demais participantes da rotina escolar do estudante.

É preciso enfatizar que o acompanhante especializado não pode ser visto como cuidador ou babá, e sim como um mediador pedagógico, que juntamente ao professor regente irá realizar as devidas adequações de atividades e avaliações, sempre aproveitando o currículo estabelecido para a turma. Tal profissional deve também, sempre priorizar a autonomia do estudante, preparando-o inclusive para o mundo, por isso, quando possível, deverá aos poucos, observar o estudante de longe em algumas atividades ou intervalo de aula, até mesmo, para possibilitar a socialização do educando com seus pares.

Também é importante destacar a estratégia de ensino colaborativo entre o acompanhante especializado e o professor regente, de modo que o educando possa ser assistido pelos dois profissionais. Assim como o professor regente faz com os demais estudantes, no caso de ter que repetir uma explicação, porém com estratégias diferenciadas, também deverá fazer com o estudante que apresenta TEA.

FONTE:

Cartilha transtorno do espectro autista [recurso eletrônico] / Paola Gianotto Braga, Stéfani Quevedo de Meneses dos Santos e Adriana A. Burato Marques Buytendorp. Campo Grande, MS: Secretaria de Estado de Educação do Mato Grosso do Sul – SED/MS, 2019. 28 p. 13,5 MB; e-Book – PDF


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