Tema: Reconhecendo a Estrutura de Hipertexto em Textos de Divulgação Científica.
Objetivo da Habilidade da BNCC:
Habilidade (EF67LP26) Reconhecer a estrutura de hipertexto em textos de divulgação científica e proceder à remissão a conceitos e relações por meio de notas de rodapés ou boxes.
Tempo Estimado da Aula: 2 aulas de 50 minutos cada.
Turma: 6° e 7° Ano – Língua Portuguesa Ensino Fundamental.
PRÁTICAS DE LINGUAGEM: Análise linguística/semiótica.
OBJETOS DE CONHECIMENTOS:
– Textualização.
Objetivos da Aula
– Reconhecer a estrutura de hipertexto em textos de divulgação científica.
– Identificar e utilizar notas de rodapé e boxes para remissão a conceitos e relações.
Conteúdo Programático
– Introdução ao hipertexto e sua estrutura.
– Características dos textos de divulgação científica.
– Uso de notas de rodapé e boxes em textos.
Recursos Didáticos
– Textos de divulgação científica impressos ou digitais.
– Quadro branco e marcadores.
– Computadores ou tablets com acesso à internet.
– Projetor multimídia.
Atividades e Metodologia
Aula 1
1. Introdução ao Tema:
– Iniciar a aula explicando o que é um hipertexto e como ele se diferencia dos textos lineares tradicionais.
– Apresentar exemplos de hipertextos comuns, como websites e artigos científicos.
2. Exploração de Textos:
– Dividir os alunos em grupos e distribuir textos de divulgação científica que contenham notas de rodapé e boxes.
– Solicitar que os grupos identifiquem as partes do hipertexto nos textos fornecidos.
3. Discussão em Grupo:
– Cada grupo apresenta suas descobertas, destacando onde encontraram notas de rodapé e boxes e qual a função deles no texto.
– Discutir como esses elementos ajudam na compreensão do texto.
4. Atividade Prática:
– Pedir que os alunos escolham um parágrafo do texto e sugiram informações adicionais que poderiam ser colocadas em notas de rodapé ou boxes.
Aula 2
1. Revisão Rápida:
– Fazer uma breve revisão sobre o que foi discutido na aula anterior.
2. Atividade de Criação:
– Cada aluno escolhe um texto curto de divulgação científica e cria suas próprias notas de rodapé e boxes, acrescentando informações relevantes.
– Utilizar computadores ou tablets para formatar os textos com as notas e boxes.
3. Apresentação e Devolutiva:
– Os alunos apresentam suas criações para a turma.
– Realizar uma sessão de feedback, onde os colegas podem sugerir melhorias e discutir a relevância das informações adicionadas.
4. Reflexão Final:
– Discutir com a turma sobre a importância do hipertexto e como ele facilita a leitura e compreensão de textos complexos.
– Reforçar a utilidade de notas de rodapé e boxes na organização e clareza da informação.
Avaliação
– Participação nas discussões em grupo.
– Qualidade e relevância das notas de rodapé e boxes criados.
– Apresentação das atividades e capacidade de justificar as escolhas feitas.
Observações
– Verificar previamente se os alunos têm acesso a dispositivos eletrônicos e internet para a aula prática.
– Adaptar os textos de divulgação científica ao nível de compreensão dos alunos.
Atividade para Casa
– Pedir que os alunos escolham um artigo de divulgação científica online e identifiquem os elementos de hipertexto presentes. Devem trazer uma lista com as notas de rodapé e boxes encontrados, explicando a função de cada um deles.
COMENTÁRIO:
Estreitamente associada à leitura, esta habilidade envolve o reconhecimento da estrutura do hipertexto em gêneros de divulgação científica veiculados em ambientes digitais, assim como a capacidade de acessar e articular textos periféricos, como notas de rodapé e boxes, com o texto principal. Consiste em compreender que notas de rodapé e boxes mantém relações de complementaridade e/ou contraponto com o texto principal, compondo com ele um todo solidário. Supõe, ainda, que a análise empreendida na leitura de hipertextos em ambiente digital pode favorecer a produção destes.
POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO:
Na elaboração do currículo, pode-se considerar que o desenvolvimento desta habilidade demanda propor práticas permanentes e regulares de leitura de textos de divulgação científica em ambientes digitais. É recomendável uma atividade interdisciplinar, com vistas a contemplar todas as áreas de conhecimento, de modo que, de um lado, o professor de Língua Portuguesa possa colaborar com os demais, no sentido de orientar, por exemplo, o ensino de procedimentos de leitura e de produção desses textos, e, de outro, os demais professores possam colaborar com o de Língua Portuguesa, orientando-o quanto aos recursos das linguagens específicas (cartografia, gráficos/infográficos, simulações, por exemplo) usados na construção de sentidos dos textos. É condição para isso a programação de estudos e planejamentos coletivos. O acesso à Internet e/ou a computadores também é relevante. A progressão, seja vertical, seja horizontal, pode tomar como referência: (a) a ênfase na leitura de estudo prévia ou na observação e análise de sua organização; (b) o grau de complexidade, tanto dos gêneros e textos a serem trabalhados quanto dos temas abordados e das estruturas de hipertexto correspondentes; (c) o nível de autonomia a ser conquistado pelo aluno a cada etapa.
Referências: Base Nacional Comum Curricular.
Download do plano de aula – HABILIDADE EF67LP26
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