Dicas para não deixar ninguém se aproveitar de você

Dicas para não deixar ninguém se aproveitar de vocêAprenda as Dicas para não deixar ninguém se aproveitar de você e quais atitudes no dia-a-dia revertem essa situação:

Primeiramente é importante entender a respeito dos perfis de pessoas que costumam a se aproveitar das outras pessoas. Geralmente quem se aproveita dos outros costumam a ser pessoas bem calculistas e pessoas que querem sempre tirar vantagem dos outros para conseguir aquilo que desejam.

Por parte de quem sofre as manipulações e são vítimas de aproveitadores é fundamental entender que nesses casos, muitas acreditam que se não fizerem algo para alguém ou algum favor, serão tidas como chata ou ruim e acabam dizendo sim para tudo sem impor limites saudáveis para as pessoas ao redor.

Acontece que pessoas que querem manter a visão de boas, costumam a ser carentes de aprovação por conta do seu Eu interior que está fragilizado, com isso tendem a querer agradar para se sentir queridas e bem, dessa forma acaba que muita gente aproveitadora começa a se aproveitar de tudo o que elas podem oferecer. Confira a seguir as características de quem não tem auto estima e não sabe impor limites para se proteger de pessoas aproveitadoras:

CARACTERÍSTICAS DE QUEM NÃO TEM AUTOESTIMA ELEVADA:

  • Excesso de apego ao outro;
  • Baixa autoestima;
  • Atitudes Inseguras;
  • Carência confundida com amor;
  • Projetar fantasias de relacionamento perfeito;
  • Falta de resiliência;
  • Não estabelecem limites saudáveis para seu bem-estar;
  • Não estabelecem projetos e conquistas para sua vida;
  • Se sabotam agindo com desprezo em relação a si mesmo;
  • Anula seus próprios desejos;
  • Não sabem impor limites saudáveis;
  • Aceita padrões sociais impostos para ser aceito pelos outros;
  • Não se responsabilizam por seus sentimentos achando que isso cabe ao outro fazer por elas;
  • Sofrem por medo da solidão ou abandono;
  • Correm atrás daquilo que muitas vezes lhe fazem mal.

ATITUDES PARA DESENVOLVER O AMOR PRÓPRIO:

Para se desenvolver o amor próprio é fundamental que você consiga avaliar seu interior e enxergar seus próprios sentimentos. O que te causa medo? Preocupação? Como você se vê? O que você pensa ao seu respeito? Você se valoriza? Você estipula limites?

É fundamental compreender que todo sujeito possui potenciais, qualidade e defeitos e que isso não é diferente no seu caso. Você como todos, possui capacidades, qualidades e defeitos. Quando você entende que possui além dos defeitos as capacidades e qualidades, você entende que não faz sentido se achar inferior em relação aos outros.

Por mais que você não tenha uma qualidade igual ao do outro, você tem algo que o outro não tem. A vida é feita de trocas e compartilhamento, e ao interagir com as pessoas, podemos compartilhar nossas diferenças.

Quando compreendemos que cada pessoa tem o seu valor e você reconhece seus limites, fica mais fácil de desenvolver a inteligência emocional e aumentar o seu amor próprio, aprendendo a se valorizar como sujeito entendendo que cada pessoa possui suas particularidades.

Além de saber reconhecer suas particularidades, é fundamental compreender o reflexo das decisões que tomamos e qual a reação que sentimos. É importante olhar para dentro de nós e avaliar se o que fazemos ou aceitamos em nossa vida nos faz bem. Nem sempre o que queremos nos faz bem. Mas se fomos dependentes emocionais, acabamos aceitando algo que faz mal com medo da consequência de perda, tristeza ou sofrimento por alguma forma.

Muitas vezes para manter nosso bem e o amor próprio é preciso eliminar da vida coisas que queremos, e automaticamente é obvio que isso irá causar sofrimento. Como base iremos tomar o seguinte exemplo:

Imagine um fumante que é totalmente dependente do cigarro mais decide parar por que esse ato está adoecendo seu organismo. Finalmente essa pessoa para de fumar para manter sua saúde preservada. Mas por outro lado, se sente triste; sente abstinência e falta do fumo. Fica frustrado com sua decisão, mas por outro lado ele está praticando o amor próprio cuidando de sua saúde. E o ato do amor próprio não se resume apenas à vícios e sim nas diversas áreas da vida como amizades, trabalhos e relacionamentos.

Muitas vezes para nos amar sofremos sim devido as escolhas necessárias que devemos fazer para melhorar nossa qualidade de vida e priorizar o que realmente nos faz bem de verdade.

Além de cortar coisas tóxicas de nossa vida, o ato de nos amar exige que muitas vezes seja necessário dizer “NÃO”. Parece ser rude e insensível ter que dizer não. Mas muitas vezes nem percebemos todo o processo que ocorre dentro de nossa mente. Automaticamente quando alguém nos pede algo o que pensamos em muitos casos?

Se eu dizer não, a pessoa vai achar que sou ruim; que sou má. Tenho que mostrar que sou uma pessoa legal. Preciso ser vista como alguém que é bom.

Acontece que em muitos casos ao dizer sim por causa desses pensamentos, você passa por cima de suas prioridades, responsabilidades e se sobrecarrega para salvar a pele de outra pessoa. Isso não significa que você não pode ajudar ou fazer favores aos outros. A questão aqui é entender quem nem sempre fazemos algo para ajudar com o sentimento de empatia e sim com o sentimento de ser aceito pelo outro, se preocupando e ser bem visto por causa de sua atitude.

E voltando para o amor próprio novamente, quando compreendemos que não viemos a esse mundo com a missão de agradar ao outro, paramos de ter medo de dizer não e ser mal interpretado pelo outro. Nossas atitudes não podem ser estruturadas no que o outro pensa e sim no que achamos correto em fazer sem ultrapassar nossos limites e nos sobrecarregar.

Outro fator que leva muitas pessoas a dizer sim mesmo não querendo, é o medo do abandono. Quando temos nosso amor próprio e uma inteligência emocional desenvolvida, não tememos perder pessoa ao dizer um não ou ao impor limites. É claro que essa atitude de impor limites e dizer não irá afastar algumas pessoas de sua vida.

Mas quais serão esses tipos de pessoas que se afastaram? Provavelmente será falsas amizades, e pessoas que apenas só querem se beneficiar do que você pode proporcionar a elas. Tendo em mente que ao impor limite e dizer não irá afastar pessoas tóxicas de sua vida, por que afinal ter medo de perder pessoas que não te consideram de verdade? Acaba que muitas vezes o ser humano tem medo de perder pessoas que simplesmente não acrescentam nada em nossa vida.

Mas esse ato de ter medo da perda é um reflexo de um ego mal resolvido. Um desejo em ter a necessidade de agradar o outro.

Quando entendemos que somos um todo independente de ser amados por alguém, a pessoa se liberta da culpa e da necessidade de sempre se preocupar em agradar as pessoas para ser aceita e reconhecida.

Para se exercer o amor próprio se faz necessário respeitar seu eu e cuidar do seu interior. Aprenda a fazer escolhas boas para você, mesmo que isso possa causar um determinado sofrimento ou consequência como já dito anteriormente acima.

Se amar é entender que temos nossos limites e que devemos respeitá-los. Isso se aplica também aos nossos próprios sentimentos, entendendo que vai existir momentos em que não estaremos bem e tudo ok. Não precisamos estar bem a todo momento, a vida tem altos e baixos e ser gentil nessas horas, é uma atitude de amor e compreensão com nós mesmos.

A vida é desafiadora e para viver o amor próprio é necessário sair da zona de conforto e se desafiar. Viver e arcar com a responsabilidade de suas escolhas lhe proporciona seu autodesenvolvimento como pessoa. Se permita amadurecer internamente!

Outro fator importante no amor próprio é entender que cada um é responsável por seus sentimentos e sendo assim, amar ou se relacionar com alguém, é algo que vem para acrescentar em sua vida e não para tampar um buraco que existe em você. 

CARACTERÍSTICAS DO AMOR PRÓPRIO:

  • Autorreflexão a respeito do seu eu interior;
  • Confiança no seu potencial;
  • Inteligência emocional desenvolvida;
  • Capacidades de perceber suas próprias emoções;
  • Compreender sobre as coisas que lhe fazer mal ou bem;
  • Saber dizer não;
  • Compreender que você é sua melhor companhia;
  • Entender que você é um todo independente do amor dos outros;
  • Sabe viver em função de si ao invés de viver em função dos outros;
  • Não vive para atender as expectativas dos outros;
  • Sabe se auto respeitar e cuidar do seu interior;
  • Toma medidas que podem ser dolorosas, mas que trará o bem a longo prazo;
  • Sabe ser gentil consigo mesmo;
  • Sabe arcar com a responsabilidade de seus próprios sentimentos sem transferi-los à terceiros;
  • Sabe impor limites;
  • Não mendiga afeto;
  • Tem coragem de se desafiar;
  • Ultrapassa crenças limitantes;
  • Não sacrifica sem bem-estar para agradar os outros;
  • Corta vínculos tóxicos para manter seu equilíbrio,
  • Tem coragem de agir no seu próprio ritmo;
  • Não espera reconhecimento dos outros.

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