Como desenvolver a autonomia do seu filho

Como desenvolver a autonomia do seu filho

Abra espaço para que seu/sua filho(a) realize tarefas que ele(a) saiba executar sozinho(a):

Muitas vezes nos deparamos com muitos casos de famílias em que os pais querem ajudar os filhos em tarefas que eles são capazes de realizar sozinhos.
Quando o filho (a) tem capacidade de executar determinadas tarefas sozinho e mesmo assim o pai/mãe ajuda, isso faz com que você o impeça de amadurecer de forma correta e que desenvolva sua autonomia.

Todas as vezes que seu filho(a) se sente desafiado com novas situações e os pais entregam a resolução de mão beijada, isso desencoraja o filho (a) a nunca tentam se desafiar, fazendo com que aos poucos ele(a) vá se acostumando com a praticidade de alguém que sempre resolva as coisas por ele (a).

Assista o Vídeo de Como desenvolver a autonomia do seu filho:

O papel dos pais na vida dos filhos é de auxiliar e mediar situações em que o filho tem dificuldade mas sem tirar a possibilidade dele (a) se desafiar ou superar os obstáculos. É importante observar se seu/sua filho (a) consegue executar determinadas ações e acompanhar sem intervir além do necessário.

Não superproteja seu filho:

Nós como pais e mães temos muitas preocupações e queremos evitar ao máximo o sofrimento de ver algo de ruim acontecer com nossos filhos (as).
Muitos pais não conseguem lidar com o fato de ter que ver e assistir seus filhos passarem por situações complicadas e tendem a querer resolver por eles.

É importante que os pais estejam presentes na vida dos filhos e que os filhos possam contar com a ajuda dos pais, mas, é necessário saber que como tudo nessa vida, é importante haver um equilíbrio e, se os pais superprotegem demais ao ponto dos filhos não se desafiarem um pouco ou sentir na pele o que é se esforçar ou se frustrar, quando os filhos estiverem sem seus pais por perto, como serão capazes de lidar com os desafios da vida?

Muitas vezes a superproteção por parte dos pais está ligada ao medo que os pais têm de sentir sofrimento ao ver seus filhos em situações complicadas. Então o pai/mãe precisa trabalhar o lado emocional e entender que ele não pode interferir no amadurecimento do filho e entender que ele não pode proteger o filho 100% do mundo para que ele não se torne alguém incapaz de ser autônomo no futuro.

Quando os pais proíbem muitas coisas sem dar o voto de confiança aos seus filhos, isso cria no inconsciente da criança/adolescente de que ele não é capaz de fazer determinadas coisas. Com isso, esse jeito pode vir a se tornar um dependente emocional no futuro e acabar não impondo seus próprios limites e nem sabendo estipular seus próprios princípios.

Lembre seu filho que errar é normal e que faz parte do processo de aprendizado e evolução:

Uma forma de desenvolver a autoconfiança do seu filho é sempre conscientizar seu filho (a) de que errar é completamente normal e que o erro faz parte do processo de aprendizado e evolução. Existem muitos casos de pais que ao ver seus filhos (as) errarem, jogam seus erros na cara e ao invés de encoraja-los simplesmente dizem: viu só você não me ouviu…! Está vendo, você não conseguiu…! Faz de novo pra você quebrar a cara…!

Todos esses tipos de discursos não encorajam e além disso criam traumas pois, ao falar dessa forma você faz com que de forma inconsciente seu filho (a) tenha medo de voltar a decidir fazer novas coisas. Quando o filho comete um erro e determinada coisa não dá certo qual o papel dos pais? Os pais devem sentar e conversar e fazer com que seu filho entenda que errar é completamente normal e questiona-lo sobre o que ele aprendeu com seu erro.

O filho (a) precisa entender que se algo não funcionou de uma determinada forma o que pode ser feito de diferente para que da próxima vez dê certo? Criar traumas no filho faz com que ele se torne no futuro uma pessoa que não confie em si mesma e nem seus suas decisões, fazendo com que ele (a) tenha medo de arriscar e de investir em coisas que acredita com medo do que possa vir a acontecer. Com isso, em muitos casos, pessoas com autoconfiança acabam delegando decisões para que outras pessoas decidam por outras acreditando que irão se isentar de decisões e consequências.

Estimule a resiliência:

Lembrando o item anterior que fala sobre aceitar seu erro, aprender com eles e criar autoconfiança, isso nos leva a compreender a capacidade de sermos resilientes. Quando encorajamos nossos filhos e auxiliamos no processo de aprendizado, contribuímos para que nossos filhos desenvolvam a capacidade de se reinventar em meio aos desafios que aparecem.

A resiliência é a capacidade de aceitar que muitas coisas não dão certo logo de cara e não se desanimar e desistir de tentar novamente. Uma pessoa resiliente consegue aceitar que nem sempre as coisas acontecem como o esperado e que mesmo assim é possível tentar novamente e elaborar novas estratégias para conseguir alcançar aquilo que se deseja.

Estimule a capacidade de resolver problemas:

Relembrando os itens anteriores que falam sobre não culpar seu filho pelos erros, de ajudar seu filho (a) a ser reflexivo e resiliente, interligamos esses fatores ao ato de aprender a resolver os problemas e elaborar diferentes estratégias para que seja possível conquistar objetivos.

Quando lembramos que o errar gera a possibilidade de aprender e evoluir, conversar com seu filho (a) sobre o erro é muito importante para trabalhar a reflexão no seu filho (a) e ajudar que da próxima vez ele (a) possa tomar medidas diferentes sobre algo.

Para que o pai/mãe possa estimular seu filho a refletir e decidir algo é importante que ele não decida pelo seu filho mais que medie com perguntar e questionamentos como por exemplo: O que você acha que pode acontecer se você fizer dessa forma? Você acha que fazendo assim acontecerá diferente?

É importante não entregar a solução de imediato e sim perguntar a seu filho sobre o que pode acontecer e quais as possíveis consequências. Com isso, os pais não tiram o poder de escolha; ajudam seus filhos a pensarem antes de agir e encoraja-os a pensam e decidir de forma mais consciente sobre suas escolhas.


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