Alfabetização de Jovens e Adultos – EJA

Alfabetização de Jovens e Adultos – EJAA alfabetização de jovens e adultos é contemplada pela PNA, que leva em consideração suas especificidades. Ao jovem e ao adulto que não sabem ler e escrever busca-se não apenas proporcionar autonomia para ler e escrever o próprio nome e algumas palavras relacionadas ao seu cotidiano, mas, além disso, apresentar a leitura e a escrita como meios de desenvolvimento pessoal e profissional, de acesso à literatura e de outras possibilidades, conforme as motivações e aspirações de cada pessoa.

São várias as razões que levam jovens e adultos analfabetos absolutos, ou com níveis rudimentares de leitura e escrita, a buscar a educação de jovens e adultos ou outras alternativas de alfabetização. Uns anseiam por inserir-se no mercado de trabalho, outros desejam adquirir independência nas tarefas rotineiras, como pegar ônibus, tomar remédios ou ler e escrever recados.

Alguns ainda querem participar mais ativamente em sua comunidade. Enfim, a motivação para o retorno aos estudos em idade adulta é muitas vezes fruto da consciência de que o domínio da leitura e da escrita abre um leque de oportunidades (SOUZA, 2018).

CRIANÇAS E ADULTOS APRENDEM A LER DO MESMO MODO?

No processo de alfabetização de jovens e adultos devem estar presentes os mesmos componentes já mencionados anteriormente: consciência fonêmica, instrução fônica sistemática, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção de escrita (KRUIDENIER, 2010). No entanto, a abordagem em sala de aula e o material utilizado precisam ser apropriados, tendo em consideração que jovens e adultos possuem conhecimentos prévios e experiências que uma criança obviamente não possui.

É preciso cuidado na escolha dos textos, que devem ser adequados ao nível de leitura, assim como aos interesses, gostos e necessidades dos alfabetizandos; do contrário, podem sentir-se desmotivados. Além disso, há diversas outras peculiaridades na alfabetização de jovens e adultos, como o conhecimento de mundo que trazem consigo, as suas tentativas anteriores de alfabetização e os seus conhecimentos prévios sobre o sistema de escrita.

É ainda recomendável avaliar o que o jovem, ou o adulto, já sabe e o que precisa saber ou aperfeiçoar quanto ao processo de leitura (domínio do princípio alfabético, vocabulário, fluência, compreensão de texto etc.). Com o uso das ferramentas adequadas de avaliação, é possível identificar quais componentes precisam ser mais trabalhados (KRUIDENIER, 2002).

FONTE:

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. – Brasília : MEC, SEALF,2019.


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