Implantar uma nova lógica de gestão que conte com a participação de todos/as os/as profissionais diretamente envolvidos/as com a prática educativa, provoca uma mudança de paradigma nos sistemas públicos de educação e supera o modelo centralizador.
Nesse entendimento, a democratização inicia-se no interior da escola, por meio da criação de espaços de discussão coletiva sobre o dia a dia, nos quais docentes, administrativos, estudantes e pais, ou outros/as responsáveis possam ser ouvidos/as.
Para tanto, faz-se necessário ter em mente que a democratização da gestão educacional não ocorrerá sem o entendimento mais extenso da função política e social da escola e da sua importância no processo de transformação da sociedade, à medida que ela se responsabiliza pela tarefa de formar o/a cidadão/ã para o domínio de saberes e instrumentos políticos e culturais.
Os princípios constitucionais de gestão democrática estão amparados por uma lógica processual e, portanto, de permanente aprendizado, sustentada pelo conhecimento e observância da legislação educacional brasileira, pelo diagnóstico da realidade escolar para definição dos objetivos e metas que devem compor o planejamento escolar e, indiscutivelmente, pela implantação e consolidação da participação da comunidade escolar nas decisões, buscando soluções e alternativas para o melhor funcionamento da escola.
FONTE:
Escola Digna – Caderno de orientações pedagógicas – GESTÃO ESCOLAR – SEDUC – Governo do Maranhão