Atividades para hipótese Alfabética

Atividades para hipótese AlfabéticaSaiba quais são as atividades indicadas para os alunos que estão na fase Atividades para hipótese Alfabética. Antes disso é necessário saber alguns pontos importantes:

Características dos alunos na fase Atividades para hipótese Alfabética:

  • Produz escritos possíveis de serem lidos por outras pessoas;
  • Escreve foneticamente correto;
  • Ao produzir frases ou textos costuma não priorizar (“descuidar”) da segmentação e da construção de palavras, fazendo uso até mesmo de escrita silábico-alfabética;
  • Seus escritos, em geral trazem marcas de oralidade. (ex.: “tisora” para escrever tesoura);
  • Constroem regularidades que nem sempre correspondem ao convencional (ex.: se digo “comi”, então direi “fazi”);
  • Questões ortográficas de ordem fonética (substituir “Ca” por “Ka” ou “X” por “Ch” …);
  • Ainda não tem preocupação com as questões gerais de ortografia;
  • Usa Hipercorreção.

Pontos favoráveis para provocar conflitos cognitivos nos alunos que estão nessa fase:

  • Ausência de segmentação ao escrever frases ou textos;
  • Hipercorreção;
  • Questões ortográficas de ordem fonética;
  • Questões ortográficas gerais.

Competência(s) que necessita(m) construir para avançar em sua hipótese de escrita:

  • Espera-se que passe a escrever  e revisar seu próprio texto.

Atividades:

  • Trabalhar com construção de texto lacunada;
  • Produção de texto em que uma criança dite e outra escreva;
  • Pegar a escrita da criança sem segmentação e devolver para classe com tarjas de papel em branco de acordo com número de parte da frase ou palavra;
  • Escrita com escriba (feita por outra pessoa);
  • Escrever em diferentes suportes e com diferentes objetivos, compor um livro, fazer jornal;
  • Escrever palavras com letras ou sílabas sorteadas.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES para hipótese Alfabética:

  • Proporcionar intensa atividade com letras, sílabas, palavras e textos, explorando semelhanças/ diferenças nas sílabas iniciais, finais, mediais (meio), na composição de novas palavras.
  • Trabalhar com textos que se sabe de cor explorando a formação das sílabas, da ordem das palavras nas frases, da organização da escrita, da estruturação do texto.
  • Produzir textos: coletivamente, em grupos, em dupla, sozinho, a partir de imagens, de leituras, de situações, de questionamentos, de necessidades de informar, divulgar, pesquisar, discordar, concordar; divertir, recontar, anunciar, convidar.
  • Montar e explorar bancos de palavras e construir coletivamente as regras ortográficas regulares; usar jogos de raciocínio para fixação destas regras.
  • O trabalho com os nomes próprios e palavras estáveis deve continuar (sobretudo para os silábicos-alfabéticos), mas dessa vez como um suporte de apoio à escrita de novas palavras e de reflexão sobre as regularidades da língua portuguesa, como, por exemplo, os nomes Oto e
  • Horácio que começam com o mesmo som inicial, mas por convenção, são grafados de forma diferente.
  • Reflexões sobre letras que assumem sons diferentes em função da disposição que ocupam na palavra (como é o caso do S inicial e o do S entre vogais) e sobre a existência de sons que necessitarão, em algumas situações, de um grupo de letras para representá-lo (como o som do X na palavra CHUVA) precisam ser realizadas sistematicamente.

Referências:

Governo do Estado do Paraná

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