Entenda o porquê as pessoas não escolhem a pessoa certa:

Muitas pessoas não se dão conta de alguns detalhes que fazem com que elas sempre embarquem em relações com os mesmos perfis e características iguais. Confira a seguir alguns fatores que influenciam nas repetições de escolhas e faz com que a pessoa se mantenha nesse círculo vicioso constante nos relacionamentos.

Ligação com a autoestima da pessoa:

Problemas com a autoestima pode ser um fator decisivo que faz com que a pessoa repita as mesmas escolhas na vida, ou seja, quando uma pessoa não tem autoestima elevada, ela tende a aceitar qualquer tipo de relação justamente por não acreditar que merece algo melhor.

Quando uma pessoa acredita não merecer muito, acaba cedendo e aceitando pessoas que tendem a trata-la da forma como querem e a explora-la nas relações. De forma inconsciente a pessoa acaba reproduzindo os mesmos comportamentos e fazendo as mesmas escolhas.

Quando a pessoa não consegue entender que ela deve estabelecer e impor limites, ela tende sempre a atrair o mesmo tipo de pessoa pois, a impressão que essa pessoa sempre passará é de que as pessoas podem trata-la como quiserem que ela irá ceder aos desejos impostos pelos outros.

Os comportamentos e decisões são reflexos de experiências da infância ou traumas:

Muitos dos comportamentos e escolhas são reflexos das aquisições durante a infância ou de traumas até mesmo mal resolvidos. Quando uma pessoa cresce em um ambiente no qual não recebe muito afeto ou precisa disputar constantemente por atenção, de forma inconsciente o sujeito pode desenvolver a perspectiva de que não é bom o bastante ou que precisa se privar de seus desejos e se submeter aos desejos do outro para ser aceito por ele (a).

Além disso, vivências e experiências traumáticas podem fazer com que a pessoa perca a autoestima e a confiança em si mesma. Quando a pessoa não trata seus traumas, ela tende a se auto desvalorizar e acreditar que deve diminuir seu padrão de exigência para conseguir algum relacionamento. O problema que a falta de limites e amor próprio faz com que pessoas aproveitadoras se aproximem e tentem tirar vantagem.

Geralmente as experiências anteriores de tratamento na infância e até mesmo em relacionamentos anteriores ficam impregnados em nossa mente, e acaba que tendemos a dar chance às pessoas que se comportam exatamente igual, isso por que nosso cérebro está acostumado com esse tipo de abordagem e comportamento achando que é algo normal.

Aprender a estabelecer limites:

Ao saber estabelecer regras na relação desde o princípio, é como se você passasse na peneira as pessoas que realmente querem algo sério, que tenham caráter e que realmente estejam dispostas a te respeitar e exercer a parceria com você. Mas para você saber estabelecer as regras é preciso olhar para dentro de si e saber quais são seus requisitos.

Quando a pessoa não consegue estabelecer limites baseados em seus princípios, ela anda em rumo a um relacionamento que fere sua integridade. Para entender melhor como escolher uma pessoa é necessário observar com atenção os mínimos detalhes e entender se o comportamento dessa pessoa vai de encontro com seus princípios.

Muitas vezes as pessoas presenciam comportamentos que não gostam no início e acha que a pessoa irá mudar e também acaba tolerando no começo achando q não faz mal ou que não irá piorar, a questão é que as vezes a pessoa está na emoção do novo relacionamento e fantasia muito, com isso, ela não percebe os sinais de que a pessoa vai contra seus princípios e vai deixando a pessoa tratar como quer. Estabelecer os limites desde o começo faz com que você já afaste de imediato pessoas que só queiram se aproveitar de você.

Medo da perda:

O problema é que estabelecer limites geram muitas vezes o medo na pessoa da perda, ou seja, ao impor limites a pessoa acha que é ruim, chata ou que se não ceder, ninguém ficará com ela. A questão é que para se ter um relacionamento de qualidade é necessário impor limites. Por que ter medo de perder alguém que apenas só quer se aproveitar de você.

Esse medo de perda acaba revelando uma autoestima fragilizada de quem tem medo de ficar sozinho ou de que ninguém o ame. Para resolver esse problema é necessário desenvolver o amor próprio e entender que devemos estar bem com nós mesmos sem transferir a obrigação do outro nos fazer feliz.

Outro fator que leva ao medo é justamente dar oportunidade ao novo, ou seja, tentar algo diferente do que a pessoa já está acostumada a viver. É como se a pessoa se atraísse sempre por aquilo que já lhe é familiar achando que está segura em sua escolha. Acaba que muitas vezes a pessoa acaba se acomodando com algo que já conhece e repetindo sempre o mesmo círculo vicioso sem perceber.

Se você se questiona por que seu relacionamento sempre é igual, tem os mesmos problemas ou a pessoa não te valoriza, se faça algumas perguntas importantes:

• Eu estou impondo limites saudáveis para a relação?
• O que tenho aceitado nessa relação vai contra meus princípios?
• Tenho exercido um comportamento que imponha a confiança que existe em mim?
• Estou com medo de perder um relacionamento abusivo ao invés de me amar em primeiro lugar?

Reflita sobre suas prioridades e desenvolva a inteligência emocional para que você consiga identificar o que leva você a aceitar aquilo que não te faz bem e o por que você aceita menos do que merece. Entenda, a pessoa só vai ultrapassar os limites e te tratar mal se você permitir que ela ultrapasse esses limites.