Saiba identificar alguns indícios que podem estar mostrando o fim da relação:
Primeiramente é importante entender que na relação existem momentos de crises e que é normal discussões e discordâncias já que ninguém pensa exatamente como o outro ou gosta das mesmas coisas.
O problema é como o casal conduz essas diferenças na relação sabendo respeitar, considerar e abrir mão de algumas coisas e sempre manter o diálogo para tentar fazer a relação funcionar e dar certo.
Entenda quando a relação está em risco:
Outrora o casal mantinha o diálogo e estavam sempre dispostos a tentar entrar em um acordo. Quando isso se perde no casamento e simplesmente ambos não mantêm mais o diálogo e nem querem mais conversar um com o outro, isso se torna preocupante.
Esse comportamento de não querer mais conversar ou não se preocupam mais e tentar chegar a um consenso, mostra que uma das partes ou ambas das partes podem estar cansadas dessa relação. É claro que em alguns momentos da vida passamos por problemas que até mesmo fazem com que você se feche um pouco, mas se isso se torna constante, é bom analisar essa situação.
Disputa entre o casal:
Quando o casal ao invés de tentar resolver os problemas tentam medir força ou querer disputar quem tem razão, se torna complicado de se resolver alguns conflitos, já que acabam se esquecendo de manter a parceria.
Quando a relação está focada na parceria e no desejo de manter o equilíbrio, ambos não se preocupam e disputar força ou querer ter mais razão do que o outro. Esse comportamento de luta constante em ambos ou uma das partes querer ter razão mostra uma necessidade maior de manter o ego elevado e faz com que ambos ou um dos parceiros (as) se esqueçam do que realmente importa nessa relação.
Programa a dois:
Outro sinal de que a relação está enfraquecendo é quando o casal não sente mais vontade de ter momentos e nem necessidade da companhia do outro. No relacionamento cada um tem vida própria e suas particularidades, mas mesmo assim, existem momentos que são separados para “o nós da relação”, e se isso não ocorre mais é bom avaliar.
Outrora o casal tinha momentos juntos e agora se sentem até desconfortáveis em ter que passar um tempo junto e quando estão sozinhos e sentem até bem e realizados. Se a relação chegou nesse ponto é bom avaliar e tentar entender o rumo que essa relação está tomando.
Relação em que não existe limites ou regras:
Outro fator muito importante na relação se trata dos limites e regras que conduzem este relacionamento. Um relacionamento bem estruturado, geralmente possui uma política que estabelece para ambos como conduzir e qual a conduta da relação.
Isso não significa um relacionamento cheio de controles, submissão e proibições, e sim um relacionamento em que ambos tenham um propósito estabelecido e um combinado entre eles para que as coisas possam fluir.
Quando uma relação não tem princípios estabelecidos entre ambos, fica confuso o papel de cada um na relação e até mesmo ambos se tornam individuais e não possuem um vínculo de compromisso um com o outro.
É claro que na relação cada um deve manter sua individualidade sabendo separar o EU, o ELE e o NÓS. Tudo o que diz respeito ao NÓS deve ser decidido em conjunto fazendo com que ambos saibam considerar a opinião um do outro.
Além de tomar a decisão em conjunto na relação, é importante que ambos saibam compreender e apoiar o parceiro (a) em suas decisões, projetos e sonhos, não jugando o outro e agindo de forma hostil na relação.
Casais que se autocriticam constantemente:
Essa conduta de sempre colocar defeito no que o outro faz ou achar que você sempre faz melhor, a longo prazo pode desgastar a relação. Em um relacionamento é necessário entender que cada pessoa tem sua própria forma de agir, gostos e particularidades que estão ligados à sua personalidade.
E quando o casal não consegue respeitar e age de forma nociva, com violências verbais para com o outro, esse relacionamento pode tomar um rumo não muito bom. Muitos casais acabam entrando no jogo da competição e de quem tem mais razão. Acaba que se torna uma competição e ao invés de um time, ambos se tornam rivais.
Em muitos casos ao invés também da discussão, ambos decidem fazer o jogo do silêncio para punir o outro e agir de forma indiferente e desapegada desprezando o outro. Todos esses comportamentos de não falar, ou quando falar não souber falar pode comprometer muito o diálogo.
É importante que ambos saibam se colocar no lugar do outro e saber manter um diálogo saudável com o propósito de resolver a situação ao invés de disputar ou tentar competir para mostrar ter razão.
Casais que tentam moldar o jeito do outro e seus comportamentos:
Como já foi dito, existem em determinados casais o problema em que um nunca cede e sempre quer competir com o outro. Além desse fator de ambos ou um dos lados quererem ter razão, existe também o fato de casais que nunca cedem tentando impor que o outro sempre se comporte como ele (a) quer, nunca abrindo mão em nada que o outro deseja.
Em muitos casos na relação existe uma obsessão por controle por parte de um ou de ambos, e também o excesso de orgulho que faz com que um ou ambos sempre queiram as coisas à sua maneira.
Todo ser humano possui uma criança interior que em momentos irão brigar ou discutir por situações e circunstâncias simples. É importante entender que pessoas possuem experiências de vida e traumas que impactam em sua criança interior.
Lidar com o outro exige muitas vezes a prática da renúncia ou compreensão a fim de praticar a empatia. Claro que para cada caso existe um contexto e um limite que a pessoa deve estipular na relação de acordo com seus princípios. Ter empatia não significa se colocar no lugar do outro a ponto de sacrificar sua sanidade. Tanto por que se a relação chegar a esse ponto de um fazer pelo outro e o outro não retribuir, se torna uma relação abusiva.
Parceiro (a) que exerce papel de vítima no relacionamento:
Em muitos relacionamentos existem casos em que o parceiro (a) exerce o papel de vítima na relação. Esse comportamento também é algo que desgasta muito a relação com o decorrer do tempo. É complicado lidar com pessoas que nunca são capazes de assumir suas responsabilidades e sempre jogam a culpa em você.
Para que a relação dê certo é necessário que ambos tenham o objetivo de crescer juntos, e para isso acontecer o casal não pode viver uma intensa competição de quem está certo ou errado. O respeito pelo outro acontece de forma madura e não por meio de culpabilização ou dramatização entre os parceiros.
Culpabilizar sempre o outro, demonstra uma postura infantil e irresponsável que não transmite a clareza de se passar segurança ao outro. Quando ambos na relação são estruturalmente maduros, agem de forma confiante sem ser egoísta e sabendo equilibrar a autoestima combinada com respeito e parceria para com o outro, entendendo que abrir mão de algumas coisas as vezes, não significa ser humilhado ou perder o controle da situação.
Como reverter o fim da relação:
A questão principal a se pensar é se ainda existe amor de ambas as partes. Se ambos se amam ainda é importante voltar a ter o diálogo e cortar os comportamentos tóxicos da relação. Agora se só uma das partes ainda ama o parceiro (a) ou se somente uma das partes tenta resolver o problema, se torna um carga para um dos parceiros (as) que tenta sozinho (a) reverter a situação.
Entenda que na relação é importante que os dois tentem fazer dar certo. Quando isso só parte de uma das partes você precisa avaliar e se perguntar se você está tentando remar contra a maré. Tente avaliar se você está feliz na relação e se você tem tido o que precisa de acordo com seus princípios.
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