Religiões originárias do Oriente-Médio

As religiões comentadas abaixo adotam a prática do monoteísmo, ou seja, o culto a um único Deus.

JudaísmoReligiões originárias do Oriente-Médio

É a mais antiga da três grandes religiões monoteístas, sendo suas origens encontradas há aproximadamente 1.OOO anos a.C. A palavra judeu deriva de Judéia, parte de uma região do antigo reino de Israel. Os judeus creem num único Deus, onipotente, o qual estabeleceu com eles um pacto, uma aliança. Por isso, consideram-se “o povo escolhido por Deus”. O livro sagrado dos judeus é a Bíblia judaica, ou Torá, que corresponde ao Antigo Testamento dos cristãos, porém organizada de uma forma um pouco diferente. A vida dos judeus é regida por normas rígidas estabelecidas por Deus. O não-cumprimento dos deveres com Deus e com seus semelhantes implicará em castigos divinos.

Cristianismo

Tem origem no séc.I, na região ocupada hoje pelos atuais Estados de Israel e territórios palestinos. Seus primeiros adeptos são os seguidores de Jesus Cristo e de seus apóstolos. A doutrina cristã nos ensina que Deus envia à Terra, seu filho Cristo – o salvador, o qual foi morto a favor dos homens que estavam distanciando-se de Deus. Na sua ressurreição Jesus oferece às pessoas a possibilidade de salvação eterna após a morte, caso essas aceitem seguir seus preceitos de amor a Deus e aos seus semelhantes. O cristianismo segue a Bíblia, que se divide em Antigo e Novo Testamento. Algumas vertentes do cristianismo são apresentados a seguir:

  • Igreja Católica Romana;
  • Igreja Ortodoxa;
  • Igreja Anglicana;
  • Igreja Luterana;
  • Igreja Presbiteriana;
  • Igreja Metodista;
  • Igreja Batista.

Igreja Pentecostais:

  • Congregação Cristã no Brasil;
  • Assembleia de Deus;
  • Evangelho Quadrangular;
  • Deus é Amor.

Igrejas Neopentecostais:

  • Igreja Universal do Reino de Deus, entre outras.

Cristianismo de fronteira:

  • Mórmons;
  • Adventistas;
  • Testemunhas de Jeová.

Islamismo

Sua origem baseia-se nos ensinamentos do profeta Maomé, assim como ocorre com o cristianismo. A palavra islã significa submeter-se. Seu deus é chamado Alá, e seus seguidores são conhecidos como muçulmanos (em árabe Muslim, aquele que se subordina a Deus). O livro sagrado do islamismo é o Alcorão, sendo seus principais ensinamentos: onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça entre as pessoas. A maioria dos muçulmanos está concentrada no Norte e no leste da África, no Oriente Médio e no Paquistão.

Após elencarmos todo este numeroso rol de religiões e suas subdivisões em igrejas, que aliás não termina aqui, se você pesquisar, certamente encontrará outras ramificações destas religiões ou seitas isoladas e provavelmente você ficará surpreso com a quantidade e a diversidade de manifestações religiosas existentes no mundo. Este quadro constitui-se no que se chama de pluralismo religioso, e certamente nos coloca importantes questões sociológicas, que não Religiões originárias do Oriente-Médiopoderão ser aprofundadas neste momento, mas sobre as quais vale a pena pensar:

  • A lógica do mercado que nas últimas décadas do século XX invadiu todas as esferas da vida humana nas sociedades capitalistas não poupou as religiões. Por isso, temos que estar atentos aos “espertalhões”, que se aproveitam dos sofrimentos e falta de perspectivas das pessoas para vender sua “mercadoria” e ganhar adeptos que favorecerão seus “negócios”.
  • O desenvolvimento industrial levaria a uma perda da influência das religiões, diziam os teó­ricos do séc. XIX. A ciência avançou vertiginosamente no último século, e as religiões, por sua vez, ganharam uma abrangência e diversidade nunca antes conhecidas. É importante observar o papel dos meios de comunicação na difusão de mensagens religiosas, que chegam prontas em nossas casas.
  • Não importam suas crenças religiosas, não importa se você é ateu. Mas importa que você não espere o mundo acabar para lembrar-se da experiência da vida, do presente, que se acaba e recomeça a cada dia.

RERERÊNCIAS:

Sociologia / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006. – 266 p.


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