Taoísmo
Baseia sua doutrina num livro chamado “Tao Te Ching” – o livro do Tao (ordem do mundo) e do Te (força vital), escrito presumivelmente pelo filósofo chinês Lao Tsé, no séc. VI a. C. O Taoísmo prega a passividade para se alcançar o Tao, ao contrário do confucionismo que propõe o conhecimento. Para Lao Tsé, o mundo ideal era aquele das antigas aldeias, onde a simplicidade e a ingenuidade criariam as condições propícias para o perfeito equilíbrio entre o Tao e o Te.
Xintoísmo
Trata-se da antiga religião oficial do Japão. Originariamente não possuía um fundador, doutrinas nem dogmas. Estrutura-se por intermédio de um conjunto de mitos e ritos que estabelecem o contato com o divino e explicam a origem do mundo, do Japão e da família imperial japonesa. O universo xintoísta é povoado por milhares de deuses, denominados kamis – que se manifestam na forma de rios, montanhas, flores, seres humanos, animais, etc. Kami também pode ser traduzido por espírito, sendo o culto aos ancestrais uma das práticas mais importantes do xintoísmo.
Hinduísmo
São surpreendentes a permanência no tempo e a complexidade desta religião, que perdura há aproximadamente 6 mil anos, e compõe-se de tão grande variedade de cultos e práticas religiosas, que pode ser considerada como um grande conjunto formado por várias pequenas religiões. Mas algumas características unem todos os hinduístas, quais sejam: o sistema de castas, a adoração às vacas e a crença no carma. A organização da sociedade em castas parte do princípio de que os indivíduos vêm ao mundo já ocupando um lugar na hierarquia social, como resultado de suas encarnações nas vidas passadas.
Portanto, este deve cumprir com resignação a função que lhe coube, porque um viver com pureza pode resultar como “prêmio”, uma vida futura numa casta superior. As quatro castas do hinduísmo são: 1º. – os sacerdotes (brâmanes), 2º. – guerreiros, 3º. – agricultores, comerciantes e artesãos e 4º. – os servos. Um quinto grupo que não é considerado casta são os párias. Cada casta tem suas próprias regras de condutas e suas próprias regras religiosas. A vaca é considerada um animal sagrado, um símbolo da vida, porque ela supre tudo que é necessário à sobrevivência humana, portanto, não é permitido matá-la.
Budismo
Criado na Índia, pelo príncipe Sidarta Gautama O Buda (o iluminado), por volta do séc. VI a.C.. Este é tratado pelos adeptos do budismo como um guia espiritual, e não um deus. Importa ressaltar que Buda era absolutamente contra o sistema de castas existente na Índia. Segundo o budismo, o ser humano está condenado à reencarnação após cada morte, e a enfrentar novamente os sofrimentos do mundo (lei do carma). Para encerrar este constante ciclo, deve-se buscar o estado da perfeita iluminação, ou nirvana. Este estado é alcançado por intermédio da meditação e da contemplação, que corresponde à negação dos desejos – fonte de todos os sofrimentos.
Confucionismo
Foi a doutrina oficial da China durante quase dois mil anos (do séc.II ao início do séc. XX). Criada pelo filósofo Confúcio (Kung Fu Tzu), seus ensinamentos apontam no sentido da busca do caminho do Tao – que seria o equilíbrio e a harmonia entre o universo, a natureza e o indivíduo. Para alcançar este caminho é necessário o conhecimento e a compreensão, os quais são obtidos por meio do estudo do passado, da tradição. A respeito da vida após a morte, Confúcio não ousava comentar, uma vez que ainda não havíamos compreendido o que é a vida na Terra.
RERERÊNCIAS:
Sociologia / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006. – 266 p.
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