Tema: Diferenças entre a Colocação Pronominal na Norma-Padrão e no Português Brasileiro Coloquial.
Objetivo da Habilidade da BNCC:
Habilidade (EF09LP10) Comparar as regras de colocação pronominal na norma-padrão com o seu uso no português brasileiro coloquial.
Tempo Estimado da Aula: 1 aula de 50 minutos.
Turma: 9° Ano – Língua Portuguesa Ensino Fundamental.
PRÁTICAS DE LINGUAGEM:
– Análise linguística/semiótica.
OBJETOS DE CONHECIMENTOS:
– Coesão.
Objetivos da Aula:
– Desenvolver a habilidade de comparar as regras de colocação pronominal na norma-padrão com o uso no português brasileiro coloquial.
– Compreender as variações linguísticas no uso dos pronomes oblíquos átonos no português do dia a dia e nas situações formais.
– Aplicar as regras da colocação pronominal de acordo com o contexto comunicativo.
Conteúdo Programático:
– Colocação Pronominal: próclise, ênclise e mesóclise na norma-padrão.
– Variações no uso dos pronomes no português brasileiro coloquial.
– Reflexão sobre o contexto de uso formal e informal da língua.
Recursos Didáticos:
– Quadro branco ou lousa digital.
– Marcadores coloridos.
– Projetor (se disponível).
– Cópias de textos (exemplos formais e coloquiais).
– Computador com acesso à internet para pesquisa (opcional).
Atividades e Metodologia:
1. Introdução:
– Inicie a aula com uma breve explicação sobre o que é colocação pronominal e sua importância na norma-padrão. Escreva no quadro as definições de próclise, ênclise e mesóclise.
– Pergunte aos alunos se já ouviram ou usaram essas regras no dia a dia e como percebem seu uso na fala cotidiana.
2. Exploração Teórica:
– Apresente exemplos de frases na norma-padrão usando próclise, ênclise e mesóclise. Por exemplo:
– Próclise: “Não me fale isso.”
– Ênclise: “Fale-me a verdade.”
– Mesóclise: “Dir-me-ei a verdade amanhã.” (usado em contextos literários ou formais).
– Em seguida, compare esses exemplos com como a mesma ideia seria expressa no português coloquial, enfatizando a tendência de próclise ou ausência de colocação formal. Por exemplo: “Não fala isso pra mim.”
3. Análise Comparativa:
– Distribua cópias de textos curtos, um em norma-padrão e outro em português coloquial.
– Divida a turma em grupos e peça para que cada grupo identifique e compare as diferenças na colocação pronominal entre os dois textos.
– Após a análise, solicite que os grupos apresentem suas conclusões para a turma.
4. Discussão e Reflexão:
– Promova uma discussão sobre por que existem essas diferenças e quando é mais adequado usar uma forma ou outra.
– Pergunte aos alunos em que situações eles acreditam que a norma-padrão deve ser aplicada e quando o uso coloquial é aceitável ou preferível.
5. Síntese e Encerramento:
– Resuma as principais diferenças entre as regras de colocação pronominal na norma-padrão e no português coloquial.
– Reforce a importância de saber adaptar o uso da língua ao contexto comunicativo.
Avaliação:
– Avaliação contínua através da participação dos alunos nas discussões em grupo e na análise comparativa.
– Observação do desempenho na atividade prática de identificação e comparação das regras.
– Ao final da aula, proponha uma pergunta-reflexão: “Em que situações devo prestar mais atenção às regras de colocação pronominal?”
Observações:
– Este plano de aula pode ser adaptado para incluir o uso de tecnologia, como a pesquisa de exemplos em textos digitais.
– Se necessário, ampliar o tempo para a realização das atividades ou aprofundar a análise dos textos.
Atividade para Casa:
– Os alunos deverão escrever um pequeno parágrafo (5-7 linhas) em que utilizem as três formas de colocação pronominal (próclise, ênclise e mesóclise), criando uma situação formal e outra coloquial.
– Além disso, deverão trazer para a próxima aula um exemplo de colocação pronominal que ouviram ou leram durante a semana, indicando se foi usado corretamente ou não.
COMENTÁRIO:
A habilidade refere-se ao estudo de como acontece a colocação pronominal em diferentes variedades linguísticas (realizadas em diferentes camadas sociais e/ou em distintas regiões/estados do país), em contraposição às regras da norma-padrão. Abrange a análise do emprego dos recursos em textos de todos os campos de atuação, pressupondo práticas de leitura e/ou produção nas quais a (re)construção dos sentidos do texto esteja relacionada aos efeitos produzidos pela colocação pronominal.
POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO:
Na elaboração do currículo, é importante reconhecer: a) que as variedades relacionam-se, sobretudo, à linguagem oral; b) que a utilização de uma variedade linguística não padrão em textos escritos é possível quando se pretende, por exemplo, caracterizar um personagem (textos da esfera literária); c) que as variedades coloquiais não são idênticas no país inteiro, devido a fatores regionais, sociais e temporais. Dessa maneira, a linguagem informal não é a mesma no país todo. Recomenda-se que o trabalho relacionado às variedades linguísticas seja realizado de tal maneira que o aluno consiga selecionar a variedade adequada à situação comunicativa, repudiando qualquer preconceito linguístico relativo ao uso delas. Do ponto de vista da progressão horizontal, sugere-se, inicialmente, um trabalho colaborativo (coletivo e em grupos/duplas), que progrida para o autônomo. Um segundo critério é a complexidade dos gêneros e textos previstos para o estudo.
Referências: Base Nacional Comum Curricular.
Download do plano de aula – HABILIDADE EF09LP10
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