O diagnóstico de transtorno do espectro autista engloba prejuízos nas capacidades cognitivas sociais, que se encaixam em três categorias necessárias:
- reciprocidade socioemocional;
- comportamentos comunicativos não verbais;
- interação social.
O indivíduo deve demonstrar déficits persistentes em todos os três domínios. Embora vários transtornos psiquiátricos da infância afetem negativamente o funcionamento social, seja de forma geral, seja em contextos específicos, é importante destacar, que as características fundamentais, para transtorno do espectro autista indicam um prejuízo global em todas as capacidades cognitivas sociais que são essenciais para interação interpessoal adequada.
Como exemplo, a incapacidade de compreender ou usar efetivamente os aspectos sociais da linguagem. O mesmo vale para comunicação não verbal ou para a manutenção de relacionamentos.
O sujeito também deve demonstrar pelo menos duas características de comportamentos restritos ou repetitivos, o que pode abranger fala repetitiva; movimentos repetitivos; interesses específicos, como uso de objetos, rituais ou dificuldades para aderir a uma rotina ou para modificá-la.
Comportamentos sensoriais restritos ou repetitivos também se encaixam nessa categoria, incluindo sensibilidade a texturas, tocar ou cheirar objetos de forma excessiva e obsessão com estímulos visuais ou sonoros. Os sintomas compatíveis com o TEA devem estar presentes desde o início da infância e causar prejuízo significativo no funcionamento adaptativo.
FONTE:
Cartilha transtorno do espectro autista [recurso eletrônico] / Paola Gianotto Braga, Stéfani Quevedo de Meneses dos Santos e Adriana A. Burato Marques Buytendorp. Campo Grande, MS: Secretaria de Estado de Educação do Mato Grosso do Sul – SED/MS, 2019. 28 p. 13,5 MB; e-Book – PDF
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