OBJETIVO: Elaborar, interpretar e resolver situações-problema do campo aditivo (adição e subtração), utilizando e comunicando suas estratégias pessoais, envolvendo os seus diferentes significados.
a) Aprendizagem: Resolver adições e subtrações de números envolvidos em situações concretas do jogo; realizar contagens; identificar valores de cédulas e moedas fazendo as devidas trocas; fazer agrupamentos na base dez.
b) Material:
– cédulas e moedas;
– ingressos;
– boca do palhaço;
– 3 bolas pequenas, podendo ser de meia ou de papel amassado;
– fichas vermelhas e fichas amarelas – ficha de registro das compras e pontuação;
c) Número de jogadores: toda a turma.
d) Regras:
– Iniciar, dispondo as carteiras da sala em forma de “U”.
– Cada estudante recebe uma cédula de R$10,00, para comprar os ingressos.
– Cada ingresso vale a uma jogada, custa R$ 2,00 e dá direito ao arremesso de 3 bolas.
– O professor só pode vender um ingresso, por vez, a cada criança. A criança deve anotar na ficha de registro o que ocorreu.
– A cada bola que o estudante arremessa dentro da boca do palhaço, ele ganha 5 fichas amarelas.
– A cada bola que o estudante erra, ele ganha 1 ficha amarela.
– Depois de 3 rodadas, pede-se às crianças que, a cada 10 fichas amarelas obtidas troquem por uma vermelha.
– Após o jogo cada jogador conta a quantidade de pontos que obteve.
– Ganha o jogo quem fizer a maior pontuação.
- e) Problematizando:
Ao efetuar a “venda” dos ingressos, de forma individual ou em pequenos grupos, o professor vende um ingresso por vez a cada estudante. Durante essa ação, é interessante levantar questões, tais como: O ingresso custa R$ 2,00, quanto de dinheiro você tem? É possível pagar 1 ingresso? Quanto deve ser o troco? Quanto você tinha? Com quanto ficou?
Enquanto o professor vende os ingressos, as crianças podem ir preenchendo a ficha de registro. À medida que comunicam e registram suas ideias, vão desenvolvendo sua linguagem matemática. Cada criança arremessa as bolas e faz a contagem das fichas, obtendo a sua pontuação na jogada. Durante essa ação, o professor tem a oportunidade de levantar alguns questionamentos, tais como: A quantas fichas você tem direito? Por quê? Quantos pontos você fez?
Ao terminar o jogo, as reflexões podem ser enriquecidas por meio de questionamentos, como, por exemplo: A quantidade de fichas que cada estudante tem é grande ou pequena? Se é grande, não é mais adequado agrupá-las? Dessa forma, pode ser sugerida a troca das fichas.
Após as trocas, é interessante propor às crianças o registro no quadro de acompanhamento, observando os pontos obtidos e como foi feito tal registro. No momento das trocas de fichas, o professor poderá problematizar situações registrando, em um quadro, as quantidades de pontos feitos pelos estudantes, nesse quadro cada um colará as fichas que ganhou durante o jogo. Por exemplo:
A partir da leitura deste quadro, muitas perguntas podem ser realizadas, como: Quantos pontos faltam para completar 20 pontos? Quantos pontos no máximo é possível obter com um ingresso? E no mínimo? E assim por diante.
Fonte:
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Jogos na Alfabetização Matemática / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.
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