Resumo crítico do livro: Educar meninas e meninos: Relações de gênero na escola

Resumo crítico do livro: Educar meninas e meninos: Relações de gênero na escolaO livro Educar meninas e meninos: relações de gênero na escola, fala a respeito da coeducação, ou seja, ajudar a promover a igualdade no ambiente escolar; uma educação conjunta para as crianças em que não se façam a distinção de gênero.

No livro a autora aborda que no ambiente escolar muitas vezes as práticas revelam a construção de valores que geram as desigualdades, e que moldam o sujeito para seguirem comportamentos femininos ou masculinos.

O livro não induz à homossexualidade, o livro trata da questão da desigualdade de gênero e do muro que é posto entre ambos os sexos; um tipo de formação para separar e criar hierarquias entre um e outro.

A autora aborda em seu livro que muitas vezes como consequência do ensino relacionado ao gênero de cada um, meninas e meninos se desenvolvem de forma diferenciada, ou seja, as meninas se apresentam de forma mais reprimida em quanto que os meninos tendem a ser mais desenvoltos e se envolverem mais nas atividades de forma geral.

Isso é consequência de uma educação que molda meninos e meninas a seguirem um padrão de comportamento. Se não nos atentarmos, a própria educação cria o machismo ou femismo. Devemos lembrar que o feminismo não é a mesma coisa que machismo e femismo. O machismo e femismo se trata de querer ser melhor do que o sexo oposto.

E o feminismo é diferente, ele se trata da luta pela igualdade de gênero e a luta pelo respeito em que as mulheres defendem que ninguém é melhor ou superior, e sim que ambos são iguais e que merecem os mesmos direitos.

O ambiente escolar:

Dentro do ambiente escolar não deve existir o lugar para meninos e meninas; muito menos brinquedos estipulados como femininos ou masculinos. O fato de um menino brincar com uma boneca ou uma menina brincar com um carrinho, não significa que a criança estará desenvolvendo a possibilidade ou sendo induzida ao  homossexualidade.

Na verdade o fato do menino brincar com boneca, o ajuda a desenvolver a sensibilidade futura de ser um bom pai e a menina brincando com carrinho, a noção e o desenvolvimento da noção de espaço para dirigir automóveis com maior facilidade.

Não podemos nos esquecer que toda a brincadeira se transforma em aprendizado, e se impedimos a exploração e o aprendizado das crianças, estamos privando elas de se desenvolverem e simplesmente nos preocupando em apenas estipular o que cada gênero deve seguir e como se comportar.

Meninos e meninas podem brincar com os mesmos brinquedos?

Partindo de minha própria experiência vivida; quando criança eu brincava com bolinhas de gude, pião, pipa (eu mesma montava), carrinhos de controle remoto, dentre outros brinquedos que eram tecnicamente condicionados para serem brincados por meninos.

No entanto, isso não me fez me tornar homossexual. Na verdade brincar com todos esses brinquedos me permitiu desenvolver capacidades motoras, espaciais e noções de tempo e espaço que na maioria das vezes mulheres deixam de desenvolver. E depois durante a fase adulta sentem dificuldades para desenvolver.

Existem certas atividades que mulheres realizam melhores do que os homens e da mesma forma os homens melhores do que as mulheres. Isso é resultado da criação cultural em que estipulam o que cada um deve fazer e acaba condicionando as atitudes. Ou seja, interferindo em capacidades que ambos os gêneros poderiam ter desenvolvido de forma igual.

É claro que respeitamos a opinião de cada pessoa em relação à esse tema. Não querendo impor que o que está sendo dito aqui seja seguido. Mas vale a pena refletir sobre o que está sendo dito. Até o próximo post.

Referências:

Resumo da resenha de Aline Galvão Lima de AUAD, Daniela. Educar meninas e meninos: relações de gênero na escola. São Paulo: Contexto, 2006. 96 p.

Assista aos Vídeos Abaixo:

   

   

Licença Creative CommonsEste Conteúdo está licenciado com uma Licença.


Descubra mais sobre Curso Completo de Pedagogia

Assine para receber os posts mais recentes por e-mail.

Deixe uma resposta